terça-feira, 9 de agosto de 2011

Tsoro Yematatu

HISTÓRIA:  Tsoro Yematatu é um dois-jogador de jogo de estratégia abstrata do Zimbabwe.Primeiros jogadores soltar seus três peças sobre o tabuleiro, e então movê-las paracriar um 3 em-um-fileira, que ganha o jogo. É similar a jogos como Tapatan, Achi,nove buracos, Shisima e Fant Tant. Entretanto, o que torna este jogo único é que as peças podem saltar por cima uns dos outros (sem captura) que adiciona uma dimensão extra na manobra das peças.

OBJETIVO: Ser o último jogador a fazer uma linha com três peças suas.

NÚMERO DE JOGADORES: 02

MATERIAL:

- O tabuleiro do jogo
- 03 peças pretas
- 03 peças claras

REGRAS DO JOGO:

- Cada jogador pega 03 peças da mesma cor;
- Na sua vez, Cada jogador coloca uma peça sua no círculo do tabuleiro que ainda não foi ocupado;
- Quando todas as 06 peças (três de cada jogador) estiveram nos seus devidos lugares, move-se uma peça por vez, de um círculo a outro que esteja vazio, em linha reta.
- Cada jogador só pode ocupar um único circulo por uma de suas peças.
- Ganha quem primeiro alinha as suas três peças em linha reta, de acordo com as retas que ligam os círculos.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Antônio Frederico de Castro Alves nasceu no Estado da Bahia, no dia 14 de março de 1847 na fazenda Cabaceiras, antiga freguesia de Muritiba, perto da vila de Curralinho. Morreu na cidade de Salvador, no dia 6 de julho de 1871.
  Viveu os primeiros anos da juventude no interior do sertão. Era filho do médico Antônio José Alves, mais tarde professor na Faculdade de Medicina de Salvador, e de Clélia Brasília da Silva Castro.
 Castro Alves um dos poetas romanticos brasileiros mais brilhantes. Chamado cantor dos escravos pelos seus poemas de combate à escravidão negra no Brasil.

A Canção do Africano
    Lá na úmida senzala,
     Sentado na estreita sala,
          Junto ao braseiro, no chão,
                Entoa o escravo o seu canto,
       E ao cantar correm-lhe em pranto
  Saudades do seu torrão ...
                    De um lado, uma negra escrava
              Os olhos no filho crava,
                 Que tem no colo a embalar...
                     E à meia voz lá responde
        Ao canto, e o filhinho esconde,
Talvez pra não o escutar!
         "Minha terra é lá bem longe,
      Das bandas de onde o sol vem;
                      Esta terra é mais bonita,
 Mas à outra eu quero bem!
                "0 sol faz lá tudo em fogo,
           Faz em brasa toda a areia;
                        Ninguém sabe como é belo
  Ver de tarde a papa-ceia!
            "Aquelas terras tão grandes,
      Tão compridas como o mar,
                 Com suas poucas palmeiras
  Dão vontade de pensar ...
                       "Lá todos vivem felizes,
         Todos dançam no terreiro;
               A gente lá não se vende
  Como aqui, só por dinheiro".
                           O escravo calou a fala,
             Porque na úmida sala
                    O fogo estava a apagar;
                               E a escrava acabou seu canto,
        Pra não acordar com o pranto
O seu filhinho a sonhar!
                                                                                   (CASTRO ALVES)